quinta-feira, 24 de maio de 2012

The answer is blowin' in the wind


      Hoje Robert Allen Zimmerman comemora os seus 71 anos de vida. E isso me fez lembrar, com vergonha, que até agora eu não escrevi sobre o incrível show que ele me proporcionou no dia 24 de abril. Sim, há exatamente um mês. Portanto tentarei agora contar sobre aquela grande noite, onde o mestre Bob Dylan encantou Porto Alegre, calando a boca de todos os que falavam que seu show era chato, que ele era antipático e que sua voz estava horrível.

Bob Dylan em Porto Alegre (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS)


Bob Dylan, Never Ending Tour, 24/04/2012, Pepsi On Stage
Porto Alegre, Pista, R$ 140,00

Bob Dylan - vocal, guitarra, teclado e harmonica
Tony Garnier – baixo
Stuart Kimball – guitarra
George Receli – bateria
Charlie Sexton – guitarra
Don Herron – violino, mandolin, trompete e pedal steel

      A espera era grande. O show foi confirmado há bastante tempo, e os ingressos se esgotaram em apenas três dias. Os que estavam naquela longa fila que vi quando cheguei à frente do Pepsi On Stage eram sortudos, que pensaram rápido e garantiram seu lugar nesse momento histórico. O show começaria apenas às 21h, os portões não abriram antes das 19:30h, e mesmo eu chegando uma hora e meia antes disso, tive que andar muito para encontrar o final da fila. Todos estavam bem agasalhados. Alguns tomavam wiskey e outros vinho. Eu estava apenas com minha camiseta do Jack Daniel’s, bebendo uma ceva bem gelada e comendo um Big Mac. Com frio.

      Mas, não era só dessa esperava que eu estava falando. No meu caso, era mais a espera de uma vida. Sempre sonhei em ver o Dylan. Como comentei em outros momentos, quando meu pai falou que ele já havia tocado no Opinião a uns 15 anos atrás, não consegui nem imaginar o quão incrível seria isso. Ver esse gênio tão de perto. E agora eu teria a chance. Gostaria de ter chego mais cedo, pra ficar mais na frente. Mas, me contatava em estar ali, e já me sentia nervoso. Bob Dylan logo estaria perto de mim.

      Entrando no Pepsi com alguns minutos de atraso, arrumei um bom lugar. Mas, também cometi erros. Deveria ter parado com a cerveja, e não parei. Me acomodei num local perto do teclado de Dylan, onde eu sabia que ele passaria a maior parte do show. Estava realmente perto e tinha uma ótima visão. Mas, também uma bexiga cheia. E no momento em que o show de abertura começou, vi que minha situação era crítica. Nem pude falar mal daquela coisa terrível que foi feita no palco. Uma guria, com uma voz muito boa, mas no maior estilo Maria Gadu, ficou tocando só umas coisas chatas que realmente não acrescentaram em nada na noite. Era melhor ter ficado sem essa.

      No final desse ‘show’, minha vontade de mijar me venceu, e segui em direção ao banheiro. O Pepsi estava completamente lotado, e tive que ir lá pra trás. No momento em que estava mijando, imaginei que não teria chances de voltar ao local perfeito que me encontrava anteriormente. Prometi nunca mais beber em shows e cheguei a ficar brabo com a cerveja. Mas, não desistiria de estar perto do Dylan sem tentar. E fui aos poucos indo em direção as cabeças conhecidas que usei como referência para encontrar o meu lugar. E consegui! Chegando lá a felicidade foi enorme. E eu pedi desculpas a cerveja. Estamos de boa outra vez.

      Bem, agora tudo era Dylan. Faltando 10 minutos para as 21h as luzes se apagaram. E, quando ainda faltavam uns 3 minutos, Robert Zimmerman subiu ao palco, levando o Pepsi a loucura. Sentou-se ao teclado, bem perto de mim, e começou a pouco conhecida Leopard-Skin Pill-Box Hat, um animado blues. Ele vestia uma roupa diferente, bem no seu estilo, e um grande chapéu. Estava alegre, e se mostrava feliz a cada momento em que conseguia levantar o público gaúcho.


      A segunda canção foi uma clássica, mas veio numa versão irreconhecível. Só notei que era It's All Over Now, Baby Blue quando ele proferiu essa frase. Neste momento Dylan já estava na guitarra, em pé no centro do palco. E ai, por mais increça que parível, consegui ter um cara mais alto que eu na minha frente, tapando totalmente minha visão do frontman. Nem tudo eram flores, nem para os mais altos.

      Bob Dylan já tinha tocado piano e guitarra, mas o seu instrumento mais clássico ainda não tinha marcado presença. E quando ele pegou o microfone de gaita e começou Things Have Changed muitos já sabiam que a hora tinha chegado. No primeiro solo de harmônica que ele fez, o Pepsi explodiu! Acho que nem ele e nem ninguém esperavam tanto. Cada vez que ele tocava, era um gol de um time da capital! E ai o cara começou a ficar realmente empolgado. Dançava, sorria, andava pelo palco e até chegava a interagir com o público. Coisa rara no seu show.

      Mas, eu ainda tinha uma cabeça na minha frente que me impedia de ver tudo isso com clareza. Toda a sorte que eu tive parecia ser anulada por isso. Só que tudo mudou quando veio a canção que eu mais esperava no show. Tangled Up In Blue. Outra clássica do Dylan com sua gaita, que mesmo com uma versão diferente, animou o público todo, menos o cara que estava me atrapalhando, aparentemente. Ele decidiu que não queria mais ver o show com aquela visão privilegiada que estava tendo, e saiu. Agora meu campo estava livre, e o show foi se tornando histórico.

      O som no Pepsi era perfeito. Cada toque de guitarra, cada quebrada na bateria, um simples toque no teclado. Tudo era ouvido. Quando um banjo foi tocado, pude ouvir perfeitamente o som que ele faz. Coisa rara. A acústica do local era o meu maior medo, e disso não tenho nenhuma reclamação para fazer. A banda que acompanha Dylan nem preciso falar muito, é óbvio que são grandes músicos. E tem um estilo único, perfeito para acompanhar um cara que sempre foi assim.

      O som de abertura do disco de 2009 do Dylan deu sequencia ao show, Beyond Here Lies Nothin' não tem grande efeito sob o público, mas é uma baita música. Já a que seguiu, foi cantada por muitos. Simple Twist Of Fate é clássica, e mesmo que seja um pouco diferente nos shows, é reconhecida e foi devidamente aplaudida. Outras duas não muito conhecidas, mas sempre muito boas, foram tocadas: John Brown e Summer Days, a primeira dos anos 60 e a segunda da década passada. E ai veio um dos momentos mais bonitos do show, com Desolation Row. Dylan cantou com muita emoção, e foi acompanhado pelo público e por solos de sua banda. Incrível.

      Outro grande momento foi com o hit Highway 61 Revisited, mas que também foi tocada numa versão completamente diferente da original. Poucos conheceram a música antes do refrão. Uma canção dos anos 90 antecedeu o final apoteótico que tivemos. Love Sick não chamou muita atenção, mas foi seguida de Thunder On The Mountain, que mesmo sendo do Modern Times, de 2006, é bem conhecida e foi tocada com muita vontade pela banda. Ballad Of A Thin Man é clássica, e animou bastante os gaúchos. O público cantava e até pulava, e várias vezes puxou o “Dylan, Dylan”, que ecoava no Pepsi e animava bastante o mestre.

      E ficou claro que aquilo que falavam dele ser antipático era uma mentira. Sorria o tempo todo, fazia dancinhas engraçadas e se divertia bastante. E sobre a voz? Claro, não era mais aquela dos anos 60 e 70, mas não estava nem perto de ser ruim! Era como sempre: rouca e sarcástica. Vi o Dylan como eu esperava ver. Um gênio. O gênio que teve a certeza quando puxou os famosos acordes de Like A Rolling Stone, que não precisaria cantar o refrão dessa. O público faria isso por ele.


      Like A Rolling Stone é a grande confirmada do show. E vem na versão clássica, a conhecida por todos. A maioria cantava a letra inteira junto, mas chegando ao refrão, Dylan só precisou puxar o primeiro “How does it feel” pra notar que não seria necessário cantar mais nenhuma parte. O público respondeu aos gritos: “How does it feel. To be on your own. With no direction home. Like a complete unknown. Like a rolling stone?”. Tá, na verdade a perte do “Like a complete unknown” foi trocara por um “Like a rolling stone” que era repetido depois, mas tudo bem.

      Após esse grande momento, o cara apresentou a banda, e trouxe o encerramento com a grande All Along The Watchtower, hit lá de 1967. Um encerramento perfeito. Ele e a banda se posicionaram na frente do palco e fizeram uma incrível pose pra foto, com todo o sarcasmo que Bob Dylan tem. Fez muitos rirem e a maioria esquecer a parte de que ele não gosta de fotos. Nem precisaram sair de cena para o público gritar com muita vontade “Ole Ole Ole Ole... Dylan, Dylan”. E, claro, ele voltou.


     Era a hora da verdade... Queria muito ouvir Blowin' in the Wind, mas ela não tem feito parte do set list nos últimos anos. Porem, em São Paulo ele tocou. Existia uma esperança. E ela se confirmou. A grande balada de Dylan veio numa versão bem diferente, a qual eu já esperava e conhecia, e encerrou de forma perfeita o grande show. Outra vez, antes de sair do palco, os músicos fizeram aquela hilária pose, e foram embora, agora em definitivo.

      Robert Allen Zimmerman, parabéns pelos teus 71 anos e muito obrigado por ter me dado a chance de ver o teu show. Gostaria muito de poder repetir a dose um dia, mas entendo se tu não puder mais passar por aqui. Mas, sei que ainda tens essa capacidade. Muita voz e energia para continuar fazendo shows e animando locais lotados, como estava o Pepsi On Stage mês passado. Claro, eu gostaria de ver mais clássicos. Hurricane, Knockin' On Heaven's Door, I Want You, Joey, The Times They Are a-Changin' e tantas outras, mas a ideia da Never Ending Tour, que Dylan faz desde 1988 é essa mesmo, proporcionar a cada noite um espetáculo novo e diferente. E por fazer isso a tanto tempo e ainda com perfeição, só confirmam que ele é um mestre.

Set List:

(Não, não peguei o set list... apenas encontrei na internet)

segunda-feira, 19 de março de 2012

We come into your town, we'll help you party down. We're an American band!

Mark Farner, The Loco-Motion Tour, 11/03/12, Opinião
Porto Alegre, Pista: R$ 80,00

Mark Farner - vocal, guitarra e teclado
Karl Propost - teclado, percussão e vocal
Lawrence Buckner - baixo e vocal
Hubert Crawford - bateria

      Na minha opinião, não há dúvidas que nos anos 70 chegamos ao extremo da criatividade musical. Depois de lá, tudo foi copia ou não superou o que já havia sido criado. Bem, nessa década mágica, milhares de bandas surgiram, e nem todas são lembradas como deveriam. Uriah Heep, Yes, Alice Cooper, Rush, Bad Company, Boston, America, Nektar, King Crimson... Bah, poderia citar aqui centenas. Mas, vou dar destaque pra uma que é incrível, pra mim chegando ao mesmo nível de Deep Purple, Sabbath e Zeppelin, só que como surgiu nos Estados Unidos, não foi tão lembrada e exaltada como as inglesas.

       Grand Funk Railroad, um power trio de Michigan, surgiu no final dos anos 60 e nas terras americanas fez muito sucesso. Lançaram vários discos incríveis, emplacando vários hits e músicas que até hoje fazem pessoas enlouquecerem. Formado por Mark Farner (vocal e guitarra), Don Brewer (bateria e vocal) e Mel Schacher (baixo) chegaram até ao primeiro lugar das paradas dos Estados Unidos com a música The Loco-Motion, em 1974. A banda lançou o último disco em 1983, após isso só coletâneas e ao vivos. O grande momento deles, pra mim, foi com o álbum E Pluribus Funk, de 1971. Para conhecer a banda, legal é baixar o live in Bósnia, de 1997, show que conta com uma orquestra.

       Depois dessa introdução, vamos ao que interessa, o vocalista e guitarrista do Grand Funk hoje faz shows pelo mundo inteiro tocando músicas de sua carreira solo (pouco conhecida) e, principalmente, clássicos de sua banda. E nós aqui do sul tivemos a chance de vê-lo bem de pertinho no Opinião, ali em Porto Alegre. Estive lá para conferir, curioso para ver como estaria uma pessoa que a tanto tempo não se ouvia falar e não produzia nada de interessante. Estava com medo de que fosse me decepcionar, e errei feio. Foi um show incrível, com todos os clássicos que gostaria de ouvir em um show do Grand Funk executados de forma perfeita tanto pelo Mark com seus 63 anos, quanto por sua incrível banda que o acompanha a vários anos.

       Chegando as 21h no Opinião, com o show marcado para começar as 22h, achei que não conseguiria chegar perto do palco. Outro erro. Tinha lugar até para ficar escorado nele! Não tinham nem 15 pessoas na pista do local, e poucas se posicionavam na parte das mesas, mais perto do bar. Fiquei assustado, pensei que seria um público vergonhoso. Mesmo com poucas pessoas conhecendo o Grand Funk, esperava mais. A abertura ficou por conta da banda gaúcha Cattarse que deu um belo show! Também é um power trio e tocam com muita identidade e presença de palco. Vale a pena conhecer. Após o termino da apresentação inicial, o público começou a aumentar, e já garanti meu lugar na frente do palco. Chegando no horário que estava previsto para começar, a pista já estava cheia e eu mais tranquilo, pelo menos vergonhoso não seria.

        As luzes se apagaram com poucos minutos de atraso, e o público já mostrou que seria barulhento, gritos de “Farner, Farner” encheram o Opinião, logo o homem foi anunciado e apareceu no palco, dançando e pulando. Parecia extremamente animado de estar ali, e adorando ouvir seu nome sendo exaltado por pessoas de um lugar tão longe de sua casa. Mark deu inicio ao show com a pergunta clássica do Grand Funk para suas grandes plateias ao redor do mundo: Are You Ready? Muito peso e uma voz perfeita, como aquela que ele tinha nos anos 70. Uma incrível surpresa. A ressaca que eu estava naquele domingo sumiu na hora e já comecei a pular, cantar e balançar muito a cabeça, como todos os outros que estavam lá.



       O show no seu começo não parou um segundo, terminava uma música e vinha logo a outra. A segunda foi Rock 'n' Roll Soul, seguida por uma das minhas preferidas: Footstompin' Music (que abre o cd que recomendei antes), quando o Mark larga a guitarra e vai solar no teclado. Ainda sem parar, veio um dos grandes clássicos, We're An American Band. Ai uma pequena parada pra respirar, dar oi pro público e logo mandar outros sons com todo o peso. Mr. Limousine Driver e Paranoid não davam tempo de ninguém descansar. E o não precisava, pois o velhinho com mais de 60 anos estava no palco fazendo dancinhas, desfilando com sua guitarra e interagindo com o público e com sua banda o tempo todo.

       Mas, como toda a banda de Hard Rock dos anos 70, o Grand Funk também tem suas baladas. E elas são lindas! A primeira veio pra nós descansarmos os pés e a cabeça e cantar bem alto. Mean Misstreated fez pessoas chorarem de emoção. Execução perfeita com Mark no teclado e com a voz a toda. Voltando ainda sem todo o peso com Shinin' On e, ai já a toda, com a minha preferida: Sin's a Good Man Brother. Foi o auge do show, na minha opinião. Música incrível com muito progressivo, jazz e funk. Me lembrou todas as vezes que vi meus amigos da banda Predadores, aqui de Santa Cruz, fazerem um baita cover desse som. Vários solos e falsos finais de um momento que podia nunca acabar mesmo. Mark matou a pau nessa hora, e todo o público concordou com isso, o louvando e gritando novamente seu nome com toda a força.

       Depois de todo esse progressivo, vieram as três músicas mais pops do Grand Funk: Bad Time, Locomotion e Some Kind of Wonderful, fazendo todo público cantar, bater palmas e participar dos momentos de interação que o Farner parece adorar fazer. Vale destacar o baixista que com seu baixo de 5 cordas e baita voz não deixava ninguém sentir saudades dos outros dois integrantes originais da banda setentista. Encerrando a primeira parte do show, outra balada, essa a que eu mais gosto: Heartbreaker fez novamente o opinião cantar com toda a força e aplaudir os lindos solos do Farner.

       Após isso, aquela rápida saída, e o público voltou com os “Farner, Farner”. Do intervalo volta só o baterista, hora de um baita solo! No começo, só ele matando a pau, até que vem ao palco o Mark Farner e o tecladista, que também fazem uma percussão. Excelente essa parte. Das baquetas que foram jogadas, cheguei a encostar em uma, mas não peguei, como sempre. A música volta com Inside Looking Out, um cover de The Animals, e o show encerra da maneira mais clássica que existe: I'm Your Captain (Closer To Home). O público ficou cantando o final da música “I'm getting closer to my home” como se fica no final de um show do Paul McCartney com os “Na, na, na, nanana Hey Jude”.

       Farner e sua banda se despediram do público gaúcho felizes como o público gaúcho se despediu de Farner e sua banda. Muitos aplausos, e aquela vontade de que não tivesse acabado. Show surpreendente merecedor de muito mais gente do que recebeu. Mas, os presentes lá nunca vão esquecer, como espero também que Mark nunca esqueça de como foi o show aqui, e talvez volte um dia.


Set List
Are You Ready
Rock 'n' Roll Soul
Footstompin' Music
We're An American Band
Mr. Limousine Driver
Paranoid
Mean Misstreated
Shinin' On
Sin's a Good Man Brother
Bad Time
Locomotion
Some Kind of Wonderful
Heartbreaker

Encore
Inside Looking Out
I'm Your Captain (Closer To Home)


      Agradecimentos especiais ao Marcio Nicknig (companheiro de Vales Independentes) pelas fotos e a Karlos Zilch pelo Set List que ele teve a sorte de receber.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bob Dylan em Porto Alegre!!

      Isso mesmo! Eu juro que não esperava, achei que nunca teria a chance de vê-lo, mas mesmo com as suas sete décadas de vida e pelo menos cinco de carreira, ele vai voltar para Porto Alegre! Bob Dylan estará na capital gaúcha no dia 24 de abril, para tocar no Pepsi On Stage. E estarei lá para ver ele: o mito, o mestre, o gênio, o segundo maior artista de todos os tempos (segundo a Rolling Stone, ficando só atrás dos Beatles). Bob Dylan.
      Segue a música que ficou em primeiro lugar na lista das 500 maiores músicas de todos os tempos, e é um hino do rock:


      Foi confirmado no dia 16 de fevereiro pela produtora que, numa parceria com a Time For Fun (única notícia ruim), Dylan fará seis shows em cinco capitais brasileiras. O primeiro será no Rio de Janeiro (Citibank Hall), dia 15, seguido de Brasília (Ginásio Nilson Nelson), dia 17, Belo Horizonte (Chevrolet Hall), dia 19, São Paulo (Credicard Hall), dia 21 e 22 de abril, e encerrando, aqui em Porto Alegre (Pepsi On Stage) dia 24. Nos shows do Rio e SP, haverá uma pré-venda para clientes do Citibank entre 27 de fevereiro e 4 de março. Para restante do público, as entradas serão vendidas a partir de 5 de março, ai estão incluídas as outras capitais. Quando sair informações de preços e locais de venda, atualizo aqui.
      Última vez que ele veio para Porto Alegre foi em 1998, quando tocou no Opinião (o que deve ter sido fantástico). Antes disso só em 1991, quando fez um grande show no gigantinho. Essas duas apresentações e a que virá em abril fazem parte da mesma turnê, chamada Never Ending Tour, que começou em 7 de junho de 1988 e provavelmente vá durar até o dia que Dylan não tenha mais condições de subir no palco.


      Porto Alegre está com tudo, em? Além de todos os shows já anunciados nos meus posts anteriores, junta-se a eles Bob Dylan e não vai parar por ai, tenho informações de que o Coldplay já está certo para tocar aqui em novembro. Aguardemos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

2012 será histórico (parte 3)

      Não param de surgir novas informações de shows e lançamentos para esse ano. Queria fazer esse post só com as bandas que vão passar pelo Brasil já confirmadas, mas impossível não falar do cd novo do The Cult que foi anunciado e da música que já divulgaram, pois está muito bom!
      O novo disco se chamará Choice of Weapon e é o primeiro álbum da banda em cinco anos, desde Born Into This, de 2007. Ele contará com 10 faixas, sairá dia 22 de maio e foi produzido pela dupla Bob Rock (Metallica) e Chris Goss (Queens of the Stone Age). A música já lançada se chama Lucifer, e tu podes conferir no vídeo a seguir.


      Além do Cult, tenho novas informações de discos novos do The KillersFranz FerdinandBruce Springsteen & The E Street Band. Mas tudo sem data e nome ainda. Só aguardar.

      Agora, finalmente encerrando essa história de ""2012 será histórico", vamos com os shows já confirmados que eu ainda não falei. Começo com o ex vocalista do Skid Row que está com uma turnê pelo Brasil já acertada a algum tempo. Sebastian Bach tocará em São Paulo, no Carioca Club (estranho, não?), no dia 14/04. Aqui em Porto Alegre o show será no Opinião, e os ingressos estão R$ 80,00, dependendo sempre do lote que estiver.
      Como o Sebastian Bach, temos outros ex vocalistas de grandes bandas que passaram por nossas terras. Um deles cantou por muito tempo no Supertramp, mas hoje em carreira solo, costuma vir bastante ao Brasil. Roger Hodgson fará shows em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Aqui na capital dos gaúchos, ele vai se apresentar no Teatro Bourbon Country no dia 22 de abril. Os ingressos, que já estão a venda, custam de 100 a 350 reais.
      Seguimos nos ex vocalistas, agora do power trio de hard rock dos anos 70 Grand Funk Railroad. Mark Farner tocará dia 10 de março em São Paulo, na Via Marquês, e no dia 11/03 no Opinião, aqui em Porto Alegre. E para esse show meu ingresso já está garantido, por 80 reais no primeiro lote. Recomendo a todos irem, pois o Mark ainda está em grande forma e é o mais próximo que se dá pra chegar de ver o Grand Funk, uma das maiores bandas dos anos 70.
      Para encerrar essa história de ex vocalistas, temos um agora que provavelmente vai lotar todos os shows por aqui. Morrissey, que cantava no The Smiths, 12 anos depois volta ao país para se apresentar no Pepsi on stage, em Porto Alegre, no dia 7 março; na Fundição progresso, Rio, no dia 9; e em São Paulo, na Via Funchal, no dia 11. Ainda espero mais informações para ver se irei ou não. Seria meu terceiro show no mesmo mês, já que meus ingressos para o Roger Waters e para o Mark Farner estão comprados. Mas, certamente Morrissey é um show imperdível!
      Chega de vocalistas em carreira solo, agora vou falar de uma banda que vem ao Brasil sem o seu lead singer. Creedence Clearwater Revisited revive uma das maiores bandas de todos os tempos, mas sem os irmãos Fogerty que a lideravam. Mesmo assim, já me falar que é um show incrível! Eles fazem turnê por todo o mundo encantado quem assiste, mesmo só com o baterista e o baixista originais. Bem, infelizmente eles não vem para Porto Alegre, mas vão passar pelas outras duas capitais do sul, Floripa e Curitiba. Além de São Paulo e Rio. Essa maratona de shows ocorre entre os dias 13 e 24 de março. Bem cheio esse terceiro mês do ano, em?
      Bem, agora vamos pegar um pouco mais pesado! As bandas Anthrax e Misfits vêm ao Brasil juntas para quebrar tudo! Farão um show em São Paulo e um aqui em Porto Alegre, no Gigantinho! E o preço dos ingressos? Só 70 reais! Isso sim ta valendo a pena. Essa pedrada será no dia 25 de abril, e acredito que as reformas no beira rio vão ter que começar pelo gigantinho. Já estão a venda as entradas, e é melhor correr pois não deve durar muito mais. Compre aqui!
      Mas, nem tudo são rosas para Porto Alegre. Minas Gerais parece ter sido mais rápida em tentar reviver o Woodstock. Na capital mineira vão tocar Crosby, Stills & Nash, no dia 13 de maio, e Joe Cocker, no dia 31 de março. Ainda estou na esperança que mais datas sejam divulgadas e o trio americano venha até Porto Alegre, pois é um show único que não dá pra perder. Ainda mais se eu for ver o Neil Young no SWU desse ano.


      Ah, e falando de Neil Young, outra notícia legal desse ano são os livros que serão lançados, principalmente as autobiografias que estão cada vez fazendo mais sucesso (recomendo a do Clapton e do Ozzy). Já temos várias confirmadas para 2012, as que se vale destacar são as do Neil Young, Pete Townshend, Billy Idol e Rod Stewart. Além de muitos discos novos e shows para ir, em 2012 também vou ler.
      Bem, por enquanto era isso. Essa foi a última parte, novas notícias faço um post próprio, pois cansei dessas enormidades aqui.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

2012 será histórico! (parte 2)

      Incrível como em menos de um mês já temos tantas coisas para acontecer no ano. Estou tentando fazer a segunda parte do post sobre 2012 a um tempo já, mas não param de aparecer informações novas, que só deixam tudo melhor ainda! Vou começar com o que eu já tinha, mas provavelmente não vou conseguir colocar tudo só nessa postagem, terei que fazer a terceira (e talvez até a quarta).

      Um dos grandes destaques de 2011 foram os festivais, Rock in Rio, Planeta Terra, SWU entre outros. Bem, para 2012 confirmado está já a terceira edição do SWU, que conta com uma atração principal anunciada: Neil Young! Outras informações confirmam que mudará a época em que o evento é feito, pois sempre chove. E, além disso, a ideia dos organizadores é tornar o festival internacional, fazendo edições em Buenos Aires, Catar e Estados Unidos. Seguindo os passos do Rock In Rio.


      Rock In Rio que não terá edição brasileira em 2012, mas poderemos ver o evento ocorrer em Lisboa e Madrid, como já aconteceu antes. Mas, para 2013 já temos confirmada a volta ao Rio, e também a estréia do evento no México (que ganhou uma enquete na qual concorriam também Argentina e Colômbia). Para ninguém sentir saudades do mais clássico festival brasileiro, teremos o Loolapalooza com o Foo Fighters, que já falei bastante aqui.

      Foo Fighters quando tocar no Brasil, talvez até já tenha musicas novas, pois está planejando lançar novo disco já para este ano. Aproveitar o grande sucesso do Wasting Light, com 6 indicações para o Grammy, parece ser a ideia de Dave Grohl, que escreveu no blog da banda sobre o futuro: “Ainda não estamos acabados. Temos mais uns shows para fazer, músicas para compor e álbuns para gravar nos próximos anos. Se me falassem há 17 anos que em 2012 eu estaria compondo para o nosso oitavo disco de estúdio… bem”.

      Vamos então partir para os álbuns novos, começando pelos dois ex beatles vivos. Paul McCartney não lançará bem um álbum de inéditas, reuniu alguns amigos (Eric Clapton, Stevie Wonder...) para cantar músicas que foram importantes para ele no começo de sua carreira, e também para compor algumas, claro. Será o primeiro disco da carreira de Paul em que ele não tocará nenhum instrumento, apenas canta. Diferente do último, o incrível Electric Arguments, lançado sob pseudônimo The Fireman, em que ele toca tudo. Bem, o nome será Kisses on the Bottom e o lançamento no dia 07/02.

      Antes disso já teremos o novo disco de Ringo Starr, que se chamará 2012 e tem lançamento previsto para 31/01. Como de costume, pouco se fala sobre o décimo álbum de estúdio do baterista, mas já foram divulgadas duas canções, que podem ser ouvidas no youtube ou baixadas no iTunes. Ouça Samba e Wings!  Mesmo como grande fã de Beatles, não espero muito desses dois álbuns, não me parecem nada ousados ou pelo menos diferentes de tudo que já foi feito por eles. Espero que calem minha boca.

      Grande esperança tenho mesmo no novo álbum do Aerosmith! Estão desde 2011 já gravando, e a ideia da banda é lançar no mês de maio o primeiro CD desde Just Push Play, de 2001. O produtor é Jack Douglas, que trabalhou com o Aero no começo da banda, e segundo ele esse novo trabalho será "sujo e cru". Bom que finalmente pararam de briguinhas e estão agindo como músicos de verdade.

      Outro álbum novo deve ser o do Pearl Jam, que já lançou o single Ole ano passado, nas comemorações de 20 anos de banda. Esse novo disco já estava quase todo pronto na metade de 2011, mas o Eddie Vedder preferiu lançar um trabalho solo primeiro, pra depois trabalharem no lançamento da banda. O produtor é Brendan O'Brien, responsável por trabalhos do grupo como "Vs.", "Vitalogy" e "No code", e minha esperança é grande para que siga o nível dos últimos álbuns ou que até melhore, pois a banda está no auge!

      O ano de 2012 promete ser grandioso para o Kiss, a banda está preparando um lançamento composto por 10 DVDs, possivelmente com duração de 10 horas que vai acompanhar o novo álbum "Monster". Esse enorme box vai incluir um documentário sobre o grupo dividido em dois discos, relatórios sobre as gravações dos últimos dois discos, um documentário extenso sobre a última turnê e muito mais. Poderá também trazer imagens antigas, não incluídas no "Kissology 4", show completo no Cobo Hall em Detroit, e no festival "Rock Am Ring".

      Agora, a minha maior expectativa está para o Clockwork Angels, novo álbum do Rush, atrasado em um ano e meio já. Muito os músicos tem falado sobre as novas músicas que estarão presentes nesse cd. Dizem que elas terão longa duração, estilo os anos 70 e muito mais, mas até agora nada. Só o single lançado em 2010, com a Caravan no lado A e BU2B no lado B, músicas que o próprio Alex Lifeson já disse que provavelmente serão refeitas para o lançamento oficial. Bem, espero que toda essa espera seja recompensada com um grande álbum, que mantenha o nível de uma das maiores bandas da história.


      Vejam só, muita coisa mesmo para 2012... Não vou conseguir mesmo colocar tudo só em dois posts, teremos a terceira parte, na qual falarei sobre o shows já confirmados para Porto Alegre e pro Brasil, mas fiquem com a nova música do Van Halen de presente, pela demora pra essa história aqui ficar pronta.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

2012 será histórico! (parte 1)

      No último post, falei como 2011 foi bom. Só que 2012 promete muito mais. São tantas atrações para este ano que nem sei por onde começar. Bandas antigas voltando a ativa, bandas novas seguindo sua boa carreira, álbuns a muito tempo esperados, shows enormes pela América do Sul, festivais e muito mais! E isso é só o que se sabe, várias surpresas certamente virão durante o ano, o tornando melhor ainda!

       Vou começar com o que está confirmando desde o ano passado, como por exemplo o show do Roger Waters que já foi muito falado aqui neste blog. Ele irá fazer nada mais, nada menos do que NOVE show em Buenos Aires. Ou seja, entre os dias 7 e 20 de março, serão 18 vezes que o ex baixista do Pink Floyd irá construir e destruir o muro para os argentinos verem na turnê The Wall. Após essa maratona, em que os ingressos já estão quase esgotados, ele virá para o Brasil, fazer apenas 4 shows. O primeiro, para o qual meu ingresso já está comprado, será no Beira Rio dia 25/03. Depois ele ruma para o Engenhão no Rio, dia 29 e para dois shows no Morumbi nos dias 01 e 03 de abril.

      Além disso, sobre o Pink Floyd, existe a possibilidade de reunião do Roger com seus antigos companheiros de banda Gilmour e Mason, para tocarem na abertura ou encerramento das Olimpíadas de Londres que vão de 27 de julho a 12 de agosto. Um assessor do ex guitarrista da banda desmetiu estes boatos, dizendo que não existem chances de uma reunião do Floyd ocorrer em 2012, mas sempre fica a esperança. Ah, e nestes jogos Olímpicos dá para se esperar outros grandes shows certamente.

      Bem, falando em reunião de bandas, como esquecer da mais esperada? Black Sabbath no dia 11/11/11 fez um anuncio que deixou todos surpreendidos e felizes. Nova turnê, começando no Festival Download, na Inglaterra em junho e também um álbum de inéditas, coisa que não ocorre com a formação clássica (Ozzy nos vocais) desde 1978.

      Seguindo os passos do Sabbath, Van Halen fará turnê com o vocalista que fez mais sucesso na banda: David Lee Roth. Lançará também novo álbum de inéditas, o que não acontece com essa formação desde 1984. E vai sair logo, já agora em 7 de fevereiro. O primeiro single já será lançado daqui a 6 dias, em 10/01, quando também começaram as vendas para os shows. A capa do novo cd foi apresentada ao público no ano novo, na Time Square.


      Seguindo em reuniões a muito tempo não vistas, temos o Guns N'Roses. Mas essa, é claro, ainda não está certa. E com certeza vai gerar muita polêmica até o dia 14 de abril, quando a banda entrará para o Rock and Roll Hall of Fame. A cada dia saem novas notícias de integrantes da formação clássica dizendo que aceitariam tocar nesse evento, a última foi do Slash. Falta mesmo é o Axl esquecer todo o passado e se juntar com seus antigos companheiros. Mas, com eles nunca é fácil. O jeito é torcer! Além do Guns, Red Hot, The Faces e Beastie Boys vão entrar para o hall da fama do rock.

       Uma das grandes bandas do grunge também entra nessas de se reunir: O Soundgarden voltará a lançar um álbum, coisa que não ocorre desde 1996! Chris Cornell, que lançou disco solo em 2011, disse que a produção já está pronta e que as músicas novas irão surpreender muita gente! Segundo ele não soará nostálgico, e sim atual. Outro grande mistério que iremos desvendar neste ano.

      Ok, para encerrar essa história de reuniões de bandas, vamos com a que neste ano completará 50 anos de estrada. Os Rolling Stones, que gostam tanto de exaltar sua longa carreira, certamente não deixarão esta data passar em branco. Existem boatos de que Mick e Keith já se reuniram para discutir isso, mas pouco se sabe. Poderá ser um show único com presenças especiais de antigos membros da banda, uma grande turnê como foi a última ou um novo disco. Logo novidades devem surgir sobre este assunto.


Acho que esse post já ficou muito grande, vou dividir em dois as novidades de 2012. No próximo: Foo Fighters, Pearl Jam, SWU, Rock In Rio, Aerosmith, Paul McCartney e muito mais!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

2011 - Um BAITA ano!

      O ano de 2011 acabou mais vai deixar marcas para sempre. Depois da péssima primeira década desse novo milênio, tudo parece estar melhorando, e me dá grandes esperanças de que existe ainda salvação para a música mundial. Claro, temos o Justin Bieber, a Lady Gaga e o Restart. Mas, o som de qualidade está cada vez mais forte, ganhando mais espaço e fãs.

      Durante os 12 meses do ano passado, tivemos vários lançamentos de cds que vão ser lembrados por muito tempo ainda! Falei sobre a maioria deles aqui no Rock no Seculo XXI, então vou disponibilizando os links durante esses posts. Começando pelos que eu achei melhores: Mylo Xyloto, do Coldplay e Wasting Light do Foo Fighters. São dois álbuns que representam a melhor fase até o momento destas duas grandes bandas. As consolidaram como de grande importância para a história da música de todos os tempos. Espero que consigam melhorar mais ainda ou pelo menos que mantenham o nível para os próximos lançamentos.



      Outros dois discos que me chamaram bastante a atenção no ano que passou foram os de Noel e Liam Gallagher, os irmão que formavam o Oasis e se separaram, seguindo caminhos diferentes e muito bons! Liam começou um novo projeto com os integrantes remanescentes da sua ex banda chamado Beady Eye. Lançaram seu primeiro disco no começo de 2011, me agradando muito! Achei melhor que os últimos cds lançados pelo próprio Oasis. Bem mais rock and roll, com ótimas letras e melodias. Já o Noel formou um novo grupo, chamado de Noel Gallagher's High Flying Birds, e o seu disco de estréia saiu a poucos meses. Diferente do seu irmão, ele manteve o estilo que tinha na ex banda, principalmente pelo fato de ter usado várias músicas compostas na época que eles estavam juntos ainda. Mas, é um bom álbum que vale a pena ouvir e principalmente ver os clipes, que são ótimos!

      Outras novidades foram o super controverso Lulu, parceria entre o Metallica e Lou Reed; o segundo álbum do supergrupo Chickenfoot, chamado Chickenfoot III; o primeiro disco do ator Hugh Laurie (House), Let Them Talk; o segundo lançamento solo do Eddie Vedder, Ukelele Songs; a ótima parceria entre o casal Derek Trucks e Susan Tedeschi, chamado de Tedeschi Trucks Band, que lançou o ótimo Revelator; o vigésimo primeiro disco do Yes, Fly Form Here, que com outro vocalista, voltou a produzir músicas de 20 minutos; o vigésimo terceiro álbum de estúdio do Uriah Heep, In The Wild; e, de música nacional, tivemos o quinto disco do Matanza, Odiosa Natureza Humana e um novo do Cachorro Grande, Baixo Augusta.

      Bastante coisa, não? Bem, o ano não para por ai! 2011 também foi um destaque para shows! Não tanto quanto 2010, que tivemos uma louca maratona aqui em Porto Alegre que limpou os bolsos de todos os rockeiros. Mas, começou bem com Ozzy, depois vieram ainda Alice Cooper, Eric Clapton, Ringo Starr e o incrível Pearl Jam! Além disso tivemos também aqui na capital gaúcha o Jean Luc-Ponty, Jon Anderson, Black Label Society e vários outros! Mas, se formos sair do sul, não tem como bater 2011. SWU e Rock In Rio em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, trouxeram uma maratona nunca antes vista neste país! Claro, ai não foi só rock and roll, mas mesmo assim tivemos Metallica, Stevie Wonder, Elton John, Lynyrd Skynyrd, Alice in Chains, Guns n'Roses, Chris Cornell, Stone Temple Pilots, Slipknot, System of a Down, Megadeth, Peter Gabriel, Coldplay e tantos outros... Foi sensacional!


    E ainda não para: Black Sabbath no dia 11/11/11 anunciou que voltará com sua formação clássica e lançará novo álbum. Van Halen também fez o mesmo a poucos dias. Lollapalooza vai trazer o Foo Fighters e várias outras bandas para São Paulo no primeiro semestre de 2012 e Roger Waters confirma shows pelo Brasil com a turnê The Wall, e passará por Porto Alegre. Meu ingresso já está comprado. Mas, isso é tudo nesse ano, que promete ser do caralho também! (no próximo post vou falar mais sobre isso)

Ps: Também fiz meu melhores do ano para o Vales Independentes. Confiram!