terça-feira, 26 de julho de 2011

A maldição do 27

amy winehouse antes

A poucos dias perdemos uma grande artista, e isso me deixou bastante triste. Amy Winehouse se foi aos 27 anos depois de uma curta carreira de muito sucesso, marcada pelo seu estilo diferente daquele que se vê por ai atualmente. Ela, por ser assim, sempre foi muito criticada pela mídia, ainda mais agora depois que morreu. Usava excessivamente álcool e todos os tipos de drogas, e principalmente: Não estava nem ai para o que os outros pensavam dela, fazia o que tinha vontade de fazer do jeito que ela queria. Admiro muito essa sua atitude.
Não concordo, é claro, com essa auto-destruição que ela promovia. Mas também não acho que seja motivo para tantas criticas. Ela era assim, e isso fazia dela a única pessoa da nova geração que realmente vivia o estilo rock and roll que se viveu nos anos 60 e 70. Jim Morrison, Hendrix, Keith Richards, Eric Clapton e vários outros foram assim. Muitos morreram, claro... Mas sendo do jeito que eles eram, definiram os rumos da música e fizeram do rock o maior estilo de música de todos os tempos.
Bem, não vejo muito mais o que falar da Amy, todos estão falando dela por ai. Só recomendo que baixem o Back to Black, pois é um baita disco e que respeitem a história e a carreira dela, pois o que ela foi, não se vê mais muito por ai. Mas, o interessante mesmo é destacar a idade que ela morreu. 27 anos parece ser uma maldição na história da música. Além da morte da Amy vários outros deixaram a terra nesta mesma idade, vamos a eles:

Robert Johnson: É considerado o mais importante homem da história do blues. Nasceu em 1911 e gravou apenas 29 músicas na carreira, que se tornaram clássicos do estilo, sendo tocadas até hoje por vários artistas. Dizem que Johnson, para ficar famoso, fez um pacto com o diabo vendendo a sua alma, história relatada no filme Encruzilhada. Morreu em 1938, com 27 anos, envenenado.

Brian Jones: Guitarrista fundador dos Rolling Stones junto com Keith e Mick. Ele, por usar excessivamente drogas, foi expulso da banda. Menos de um mês depois, em 1969, foi encontrado morto na piscina de sua casa. Não se sabe a causa exata de sua morte, é dada oficialmente como acidental, mas existem muitas teorias.

Alan Wilson: Vocalista e principal compositor da banda de blues Canned Heat, morreu em 3 de setembro de 1970 por overdose de drogas, num aparente suicídio. Sua morte ainda é tema de controvérsia, pois os resultados da autópsia foram inconclusivos e ele não deixou nenhum bilhete.

Jimi Hendrix: Considerado por muitos o maior guitarrista da história do rock. Tocou no festival de Woodstock e vários outros famosos do inicio da revolução hippie. As circunstancias da sua morte nunca foram bem explicadas, mas provavelmente foi afogado com o próprio vomito em 1970, 15 dias após Alan Wilson.

Janis Joplin: Uma das maiores cantoras do rock, considerada a rainha do estilo, foi de grande importância para a cultura hippie e enorme influência para muitas mulheres. Morreu poucos dias depois de Hendrix, por overdose de heroína.

Jim Morrison: Vocalista do The Doors, amado pelas garotas e por todos que eram contra a sociedade. Em poucos anos foi do anonimato para o estrelato. Tentou largar a vida de drogas e álcool indo pra França escrever poesias. Morreu lá, menos de um ano depois de Wilson, Hendrix e Joplin, praticamente decretando o fim dos Hippies. Não se sabe muito sobre as causas da morte dele, mas foi na banheira do sua casa.

Ron McKernan: Foi membro fundador da banda Grateful Dead, tocando órgão, gaita, percussão e ocasionalmente, guitarra e cantando. Em 1973 foi encontrado morto em sua casa na Califórnia, vítima de hemorragia gastrointestinal.

Dave Alexander: Músico norte americano, mais conhecido como baixista da formação original da influente banda de rock The Stooges. Em 1975 morreu de edema pulmonar em Ann Arbor, após ser internado com diagnóstico de pancreatite, causada por seu alcoolismo.

Pete Ham: Guitarrista galês, membro da banda de rock britânica Badfinger. Em 1975 teve muitos problemas financeiros com a gravadora. Sentiu-se culpado por ter colocado seus companheiros e sua família nessa situação e se enforcou.

Chris Bell: Juntamente com Alex Chilton, liderou a banda de power pop Big Star. Largou após o primeiro disco e morreu em um acidente de carro em 1978 em Memphis.

D. Boon: Conhecido por ser o vocalista e guitarrista do Minutemen, banda de punk rock da Califórnia. Morreu em 85, em um acidente de Van.

Pete de Freitas: Baterista de Trinidad and Tobago, membro da formação original do Echo & the Bunnymen, sendo bastante influente para o grunge, segundo o próprio Dave Grohl. Morreu em 1989, indo de Liverpool para Londres de moto.

Kurt Cobain: Vocalista e guitarrista da banda de grunge Nirvana, considerado um dos músicos mais influentes dos anos 90 (eu discordo totalmente) e grande fã de heroína. Se matou em 1994 com um tiro na cabeça, deixando um bilhete onde dizia: "Eu não tenho sentido a excitação de ouvir, bem como criar música, junto com realmente escrito...por muitos anos agora".

Jeremy Michael Ward: Vocalista da banda De Facto, responsável pelas letras e pelos incríveis efeitos de vocal que eram feitos. Foi chamado para participar do The Mars Volta como engenheiro de som e letrista. Encontrado morto em 2003 por overdose de heroína.

E agora temos a Amy Winehouse, que como todos estes citados, morreu aos 27 anos, de causa ainda desconhecida, mas é bem provável que seja por overdose. Algo deve haver ai, alguma coisa sobrenatural. Talvez venha desde o pacto com o diabo que Robert Johnson fez, ou talvez todos eles fizeram pactos e 27 seja uma idade padrão para buscar as almas... Nunca saberemos, mas só resta esperar o próximo!

Searching, Seek and Destroy (Metallica parte 2)

Metallica, 28/01/10, Parque Condor
Porto Alegre, Pista: R$ 110,00

James Hetfield - vocal e guitarra
Lars Ulrich - bateria
Kirk Hammett - guitarra
Robert Trujillo - baixo

Metallica in PoA parte 2: O espetáculo


Foram 11 anos de espera para os fãs de metal (apesar do James dizer durante o show que foi a primeira vez). Portanto os metaleiros não poderiam estar diferentes. Fizeram de tudo para ficar o mais próximo possível do palco. Com muita dedicação e também uma parcela de sorte, conseguimos um lugar a poucos metros da grade, a que separava a pista normal da vip.
Estávamos no barro, no sol de uma tarde de verão, sem comida ou bebida (a preço justo) e tendo que ver as pessoas a nossa frente, que pagaram mais, terem além de uma melhor visão, muito mais conforto. Era irritante. Até música eles tinham, mas em um volume que só quem estava próximo ao palco podia ouvir, ou seja, os vips. E ainda éramos fotografados por eles... Não foi a toa os mandamos para aquele lugar.

(olha eu vermelhão ali)
Além de xingamentos para os ricos, também cantamos o hino do Rio Grande do Sul várias vezes e músicas da torcida do Grêmio. Era o necessário para se distrair até o show da Hibria começar. Quando começou, logo cansou. As músicas eram sempre iguais e não empolgavam. Só valeu a pena pois o sol logo se pôs e aliviou o calor. Acabando a banda de metal porto-alegrense, a noite chegou e a ansiedade foi ficando muito maior.
Pouco depois das 21:30, as luzes se apagaram e o som de The Ecstasy of Gold fez com que as 30 mil pessoas no parque Condor acordassem, mostrando que mesmo depois de um dia super cansativo, tinham forças de sobra pra fazer parte do show. O Metallica subiu ao palco após essa introdução instrumental com Creeping Death, levando a loucura todos os fãs. A necessidade de ficar mais perto, ou de apenas pular e empurrar, fez com que fossemos esmagados, outra vez. Esse começo nem deu para curtir muito, a única vontade era sobreviver. Mas logo as coisas se acalmaram, mesmo que tenham ficado bem mais apertadas.


A primeira parte do show trazia músicas do novo disco e algumas mais antigas, mas sem os grandes clássicos. A banda se mostrou da melhor forma possível, muita interação entre as duas guitarras, e com o James e o Lars fazendo diversas loucuras para animar o público, que cantava junto e participava dos momentos em que era chamado, principalmente com "Hey, hey" acompanhando o ritmo.
Se faltaram as clássicas no começo, no momento em que Sad But True foi executada, o mundo veio a baixo. One veio para acalmar, mas não por muito tempo, pois uma das grandes músicas da carreira do Metallica, Master of Puppets, trouxe os pulos e o empurra-empurra de volta. Nesse momento não tinha como se importar, era curtir o momento e ver a perfeição que a banda tem.
A música que eu estava esperando, e que não estava sendo incluída na maioria dos set lists foi tocada logo após, fazendo realmente eu provar que não tinha como não ter forças, mesmo com o dia que tivemos. Battery foi para quebrar tudo de verdade! Com muito fogo no palco, tão forte que o calor chegava até nós, e rodas punk na platéia.


Mas o grande momento veio depois. Nothing Else Matters fez bonita noite de Porto Alegre ficar melhor ainda! Principalmente quando, durante o solo do Kirk, a lua cheia que estava sobre a cidade foi colocada junto a ele no enorme telão, dando um efeito incrível! E quando parecia não poder mais melhorar, Enter Sandman começou, grudada no final da anterior, com o James fazendo alguns sinais com os dedos para o público! Foi perfeito, todos cantavam. Assim, encerrou-se a primeira parte do show.
Depois de muitos pedidos de mais um, voltaram ao palco com o cover de Misfits, Die, Die My Darling! Trazendo outra vez o público para loucura. Que não foi menor no encerramento, com Seek & Destroy! Os músicos não pareciam querer sair do palco, ainda fizeram uma festa de aniversário para um cara da equipe. Na saída, Lars corrigiu o erro de James, dizendo que o Metallica não deve esperar mais 11 anos pra voltar a capital gaúcha.
E não devem mesmo. Se realmente voltarem, espero ir outra vez, não importa quanto sofrimento eu tiver que passar para isso.


Set List
The Ecstasy of Gold
Creeping Death
For Whom the Bell Tolls
Ride the Lightning
The Memory Remains
Fade to Black
That Was Just Your Life
The End of the Line
The Day That Never Comes
Sad But True
Cyanide
One
Master of Puppets
Battery
Nothing Else Matters
Enter Sandman

Die, Die My Darling
Phantom Lord
Seek & Destroy

PS: E logo vai sair um novo disco do Metallica junto com o Lou Reed. Estou super ansioso, deve vir algo muito bom disso ai!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Suor, barro e heavy metal! (Metallica parte 1)

Após um grande tempo parado, vou voltar aos relatos dos shows, que era o real sentido deste blog. O último, em março, foi do Focus, escrevi um ano depois de vê-lo. Bem, dois meses antes de estar sentadinho no teatro do CIEE para assistir uma banda de rock progressivo, eu e alguns amigos estávamos sofrendo muito para conseguir um bom lugar no meio de muito barro e calor de 40 graus no Parque Condor, em Porto Alegre, para curtir muito heavy metal!

Metallica in PoA, parte 1: A aventura.

Eu não era uma pessoa que curtia muito metal. Sempre tive como base o rock and roll clássico, puxando mais para o lado do blues e progressivo. Mas, com o tempo, por influencias de amigos e principalmente dos companheiros de banda, acabei ouvindo duas bandas que hoje gosto muito: Iron Maiden e Metallica. Só que esse foi um processo demorado, que se tornou definitivo em janeiro de 2010.

Decidi-me em ir ao Metallica por que vários amigos meus iriam e eu já gostava bastante das músicas deles. Comprei meu ingresso em dezembro para em janeiro estar no estádio do Zequinha, como era o anunciado. Isso foi alterado por falta de segurança no local e o show, algumas semanas antes, mudou para o parque Condor, local desconhecido pela maioria. Mas, nada que mudasse minha empolgação, claro.

Ficou decidido que iriamos de ônibus de manhã, no dia do show e depois partiríamos direto para a praia, onde passaríamos 10 dias. Mas logo na noite anterior, o Grêmio jogou aqui em Santa Cruz do Sul, e foi motivo para muita festa, que já nos cansou bastante. Então, na manhã seguinte, cansados e com uma leve ressaca, partimos para Porto Alegre, sem imaginar a maratona que seria o nosso dia.

Chegando lá, deixamos nossas malas com alguns amigos que não iriam ao show, e partimos direto para o aeroporto, onde sabíamos que já seria possível descobrir o local que passaríamos o resto do nosso dia. E foi fácil, logo avistamos um grande número de metaleiros com suas roupas pretas e cabelos compridos, iguais a nós.

A fila era enorme, e ocupava toda a quadra, então eramos obrigados a caminhar na rodovia, já que foram colocadas divisórias de metal para proteger contra os furões. Mas, como nosso caminho estava perigoso, acabamos pulando uma delas, para continuar a procura pelo final da fila do lado de dentro. No momento em que fizemos isso, as pessoas começaram a andar! Isso não era possível, pois a abertura dos portões só estava marcada para as 5 da tarde, e era apenas 11 da manhã. Bem... como não somos bobos, andamos juntos.

Logo estávamos na parte de dentro do parque, onde a fila seria melhor organizada, respeitando aqueles que dormiram lá para conseguir bons lugares. E nós, muito espertos, em pouco minutos nos juntamos a eles, e mais: Do jeito que foi organizado, ficamos entre os primeiros do geral! Naquele momento até existia a esperança de ficar na grade da pista normal do show, pois claro... Existia a maldita pista vip.

Até aquela hora a sorte estava do nosso lado. Mas do meio dia até as seis da tarde, quando os portões foram realmente abertos, sofremos. Logo a chuva veio e aliviou o calor, mas trouxe o barro, muito barro. O sol, no começo da tarde, voltou para não ir mais embora. Não existia lugar para se proteger. O suor e os pingos de chuva evaporavam do nosso corpo, mas o barro ficava.

No lugar onde estávamos, a parte reservada a quem ficou entre os primeiros da fila, era separada por aquelas mesmas divisórias de metal que tinha do lado de fora. E após aquele lugar, ficava a entrada para o show. No momento em que decidiram abrir uma das barras de metal para avançarmos, os mais de dois mil metaleiros que estavam naquela área vieram com tudo pra cima das frágeis divisórias, e elas foram ao chão. E eu, como estava bem na frente, fui esmagado.

A confusão estava instalada, e perdemos totalmente nossa vantagem, ficamos mais para trás e até o momento que os organizadores colocaram ordem em tudo, o barro já começava a dar a cor da noite. Agora só o que nos separava da entrada era uma divisória, e da maneira correta, foram passando 10 pessoas por vez. Nós nos atrasamos mais ainda pois tinha um formigueiro no chão, e com o aperto que estava, muitas pessoas tiveram que ficar em cima e foram trituradas pelas formigas. Por sorte, consegui escapar.

Quando passamos desta fase, foi a correria para tentar ficar na grade. Não deu. Mas ficamos em um ótimo lugar, considerando a hora que chegamos. Bem, agora era espera até as 21:30, hora marcada para iniciar o espetáculo, com um calor insuportável, água a 8 reais e assistir quem estava na vip tranquilão tirar fotos nossas.

(continua...)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

The Beatles, os inovadores!

Diversas vezes neste blog eu falei dos Beatles, e sempre me referi a eles como a maior banda de todos os tempos. Vou, então, explicar o motivo de eu pensar assim.
Bom... Pensando bem eu levaria muito tempo e faria um texto enorme pra explicar esse óbvio fato. Portanto vou disponibilizar aqui um programa que a MTV apresentou no dia mundial do rock chamado "Extrato MTV", que lista as sete maiores invenções do quatro garotos de Liverpool.


Comentário meu sobre alguns fatos apresentados no programa:
-Não acho que o show lá nos Estados Unidos tenha sido um fracasso, ele foi da maneira mais perfeita. Todos lá tiveram o que queriam, e até hoje muitos músicos improvisam loucuras no palco, da mesma maneira que os Beatles fizeram aquela vez.
- Na parte do Fade In eles citam o The Smiths pelo fato deles terem usado duas vezes na mesma música esse recurso, mas isso já havia sido feito em Helter Skelter, dos Beatles.
- Gostei muito de colocarem esse destaque pro Ringo, pois muitas pessoas realmente pensam que ele foi um mau baterista, por bobagens que se dizem por ai. Mas ele, na verdade, é uma das grandes inspirações para músicos que estas mesmas pessoas idolatram.


Então, além de os Beatles terem nos presentado com ótimos discos (como o Abbey Road que coloquei em primeiro na minha lista no post anterior), eles revolucionaram totalmente a industria musical, e sem eles tudo hoje em dia seria muito diferente.
Se você gosta de música tem que reconhecer a grande importância que os Beatles tiveram para ela!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Rock para os ricos

Foram divulgados os preços dos ingressos para shows do Ringo Starr, Eric Clapton e Pearl Jam em Porto Alegre! Mas para ir em todos no mínimo tu precisa desembolsar 480 reais, e ainda sim verá tudo de longe! Para ficar pertinho, vai te custar "apenas" 1180 reais.
O mais absurdo de todos é o Eric Clapton, que estou praticamente desistindo de ver... É parecido com o que foi feito no Aerosmith. Aparentemente eles não aprenderam nada com aquele show vazio e sem empolgação do público graças as divisões malucas que foram feitas na platéia. São nada mais, nada menos do que 5 diferentes lugares para ficar, no que é um espaço aberto, onde poderia ser tudo junto o que seja apenas com uma pista vip, como foi no Guns.


Uma pena que não será assim. Bem, os ingressos estarão a venda já a partir de 29 de Julho pelo site Livepass. Segue os preços para quem tiver dinheiro para ir no dia 06 de outubro lá no estacionamento da Fiergs:

Vip Lounge (que frescura) - R$ 700
Cadeiras Ourocard (outra frescura) - R$ 550
Camarote (e as de antes eram o que?) - R$ 400
Pista Premium (ai está ela) - R$ 300
Pista pobre (espero que no preço esteja incluído um binóculo) - R$ 180

Bem, eu já imaginava que iriam abusar nos preços do Clapton, pelo local. Mas o show do Ringo é no gigantinho, lá normalmente não é caro. Engano meu, colocaram de alguma maneira uma pista vip no gigantinho! Dividiram a já pequena pista do ginásio. E é o DOBRO do preço da normal.


Os ingressos já estão a venda para clientes preferenciais, quem não é terá que esperar até dia 18 para comprar no site da Ticketsforfun um desses :
Pista Premium (destinada aquelas pessoas que não sabem cantar nenhuma música, mas tem grana) - R$ 300
Cadeiras (local super longe do palco) - R$ 200
Pista Normal/Arquibancadas (para os da pista, o sofrimento) - R$ 150

Mas nem tudo é tão ruim assim. O Pearl Jam, que sempre foi uma banda contra os altos preços dos ingressos, não terá essa frescura de pista Vip, e então quem tiver mais perto do palco realmente serão aqueles que forem mais fãs (e também não podem gostar do Ringo, pois será mesmo no dia seguinte).


Saindo do Ringo, no dia 11 de novembro, e indo para o estádio do Zequinha para ver o Pearl Jam com um desses ingressos, que estarão a venda a partir de primeiro de agosto também no site da T4K:
Cadeira - R$ 200
Pista - R$ 180
Arquibancada - R$ 150
Simples assim

Boa sorte a todos que são fãs das bandas que virão a capital gaúcha, pois vai ser uma facada pra conseguir assistir todos. Vou tentar ao máximo, mas o Clapton já está me dando tchau... uma pena. Mas, no Alice Cooper consegui ir na última hora, vai que isso não se repete. Shows do Roger Waters ainda não existem informações novas, e o Foo Fighters segue em negociações.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Overdose de shows em Porto Alegre

Ando muitos dias distante deste meu querido blog, no qual gostaria de fazer no mínimo dois posts por semana, já que o final do semestre chegou e o tempo ficou apertado. Mas finalmente isso está terminando e as férias vem para acalmar a minha vida.
Nessas semanas que estive afastado muitas ótimas notícias chegaram e sobre elas que irei falar agora! Pois bem... Além do já confirmado, e informado aqui, show do Eric Clapton (do qual ainda não foram informados os preços dos ingressos), muitos outros surgiram! Vou começar falando do que será o segundo beatle a vir a capital de todos os gaúchos no intervalo de pouco mais de um ano (368 dias, para ser exato). Sim! No dia 10 de novembro iremos receber no ginásio Gigantinho o Ringo Starr e sua All Star Band.


Chance única para a gauchada curtir o baterista da melhor banda de todos os tempos bem de pertinho! Ele vem numa turnê para o Brasil com sua banda de estrelas e vai passar por cinco capitais pela primeira vez na história! Não tenho muito o que falar sobre esse show além do que já contei no post sobre quando o vi lá em Miami no meio do ano passado. Então quem se interessar em saber como foi, quais são os músicos, que músicas eles vão tocar e ver fotos, cliquem aqui. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 18 de Julho.
Bom, saindo do show do Ringo lá no gigantinho, minha ideia é ir direto para o estádio do Zequinha aonde irá tocar no dia 11 de novembro o Pearl Jam! Não é confirmado ainda a vinda para Porto Alegre, como já temos a confirmação para Brasília, BH, Rio e São Paulo. Mas as chances são grandes deles voltarem pra cá e repetirem o grande show de 2005, quando levaram o gigantinho a loucura.


Na turnê do seu ótimo último disco, Backspacer, o Pearl Jam virá para mostrar esse novo trabalho e também tocar as suas clássicas. Porém, nunca se sabe o que esperar dos set lists do quinteto de Seattle, podem ir de lados B da banda até covers de grandes clássicos do rock. O certo é que será um grande show com toda empolgação dessa que é uma das melhores bandas pós anos 70, na minha opinião.
O próximo show também vem de Seattle, bem... pelo menos o líder da banda vem. O Foo Fighters, que já elogiei muito aqui neste blog, está em negociações para se apresentar em terras gaúchas ainda no final deste ano! Sobre isso ainda existem poucas informações, infelizmente. Mas fica a torcida para eles virem aqui e apresentarem o belíssimo disco que foi lançado a alguns meses atrás e a cada dia me parece melhor!


Bem, pra encerrar, nada de especulações. Totalmente confirmado para tocar aqui no Rio Grande do Sul está o Roger Waters, eterno baixista e vocalista do Pink Floyd! Vem com a turnê do disco The Wall de sua ex banda, na qual um muro enorme é construído e divide o palco da platéia. Muitos efeitos especiais e músicas históricas! Mas isso fica pro ano que vem só, em março no Beira Rio! Não dá pra perder! Mas sobre esse falaremos mais quando estiver perto.... Mas os ingressos começam a ser vendidos já em setembro desse ano!


Então é isso... Muitos shows para esse fim de ano, que deixam Porto Alegre bem melhor que o Rock(pop) in Rio e o SWU! O importante agora é juntar grana pra não perder nada disso! Nos que eu conseguir ir, venho aqui e conto como foi.